Novas casas para a classe média portuguesa e estrangeira

É urgente que as políticas de habitação e as entidades que regulamentam o sector, bem como todos os stakeholders revejam que “produtos” estão a colocar no mercado, os timings em que o vão fazer e reconheçam as novas formas de morar na Europa e no mundo.

Para isso é preciso acelerar as aprovações dos projectos pelas entidades que têm essa responsabilidade e principalmente rever e adaptar as “casas” à nova forma de morar dos jovens portugueses, das novas famílias portuguesas, dos estrangeiros, etc.

Hoje em dia é sim possível morar no centro! Hoje em dia é sim possível morar num prédio novinho, um pouco mais na periferia, mas com excelentes acessos ao centro! Mas temos que entender que não pode ser mais num t2 com 90m2. Hoje nas grandes cidades do mundo, os casais habitam em T2 com 60 m2, onde se vivem confortavelmente e com extrema dignidade. Essa conta de 90*XXXm2*taxa do banco não “fecha” a conta, nem para as famílias portuguesas, nem para os promotores/incorporadores que querem construir habitação nova para os portugueses.

Enquanto isto não for resolvido, o mercado não resolverá este tema e ciclo do imobiliário nunca acompanhará este deficit habitacional.

No mercado imobiliário tal como em muitos outros por vezes a “lei da oferta e da procura” é cruel e isso está a reflectir-se nos preços, mas principalmente nas alternativas de habitação! A culpa não é dos estrangeiros!
A culpa não é dos Visa Gold!

A culpa não é do Alojamento Local!